INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS NO TRATAMENTO DE PACIENTE COM DOR CRÔNICA

Autores:
Leonardo Marques Reis1
Hendrea Beatriz Ribeiro2
Aparecida de Casssia Moreira Monteiro4
Douglas Silva Ataide5
Patricia Chagas Lima6

Orientador:
Denilson da Silva Veras 3

1 Acadêmico do curso de Bacharelado em Fisioterapia da CEUNI/FAMETRO.
2 Acadêmica do curso de Bacharelado em Fisioterapia da CEUNI/FAMETRO.
3 Graduado em Fisioterapia/UNIP, residente em fisioterapia em terapia intensiva neonatal/UFAM, Mestrado em ciências da saúde/UFAM.
4 Acadêmico do curso de Bacharelado em Fisioterapia da CEUNI/FAMETRO.
5 Graduado em Fisioterapia/Nilton Lins, especialização em fisioterapia traumato-ortopédica, Mestrado em saúde/UFAM.
6 Graduado em Fisioterapia/UNINORTE, especialização em fisioterapia em terapia intensiva neonatal/SOBRATI.


RESUMO

A dor crônica é um problema de saúde mundial que estatisticamente só cresce anualmente, a carência de profissionais qualificados e os fatores biopsicossociais que influenciam de diversas formas contribuem para esse aumento. Objetivo: Relatar as intervenções fisioterapêuticas no tratamento de pacientes com dor crônica. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, onde utilizou-se artigos científicos da bases de dados PEDRO no período 2011 a 2021 e adotando critérios de inclusão e exclusão. Resultados e Discussão: Foram identificados 1994 artigos, onde levando em consideração os itens de inclusão e exclusão, permaneceram 7 artigos. Na qual diferentes artigos demonstraram eficácia de diversas intervenções para dor crônica em pacientes com condições diferentes. Conclusão: A fisioterapia é um tratamento indispensável em pacientes com dor crônica, onde uma variedade de métodos e técnicas a serem utilizadas com tais paciente.

Palavras-chave: Dor crônica, Exercícios, Terapia manual, tratamento fisioterapêutico.

ABSTRACT

Chronic pain is a global health problem that statistically only grows annually, the lack of incorporated professionals and biopsychosocial factors that influence in different ways contribute to this increase. Objective: to report how physiotherapeutic functions in the treatment of patients with chronic pain. Methodology: This is a literature review, which uses scientific articles from the PEDRO database from 2011 to 2021 and adopting inclusion and exclusion criteria. Results and Discussion: Articles from 124 were identified, where, taking into account the exclusion and exclusion items, 7 articles remained. In which different articles have demonstrated the effectiveness of different operations for chronic pain in patients with different conditions. Conclusion: Physical therapy is an indispensable treatment in patients with chronic pain, where a variety of methods and techniques to be used with such patients.

Keywords: Chronic pain, Exercise, Manual therapy, physiotherapeutic treatment.

INTRODUÇÃO

“Dor é amplamente subtratada, causando sofrimento e perdas financeiras aos indivíduos e à sociedade. Acredita-se que a saúde de todos os doentes deve incluir a avaliação da dor e do seu impacto sobre os doentes, esforços especiais por parte dos profissionais de saúde para controlar a dor, e desenvolvimento de programas de educação para especialistas no tratamento da dor. Além disso, a investigação científica clínica e básica deve ser incentivada a fornecer melhores cuidados no futuro. O objetivo desses esforços é assegurar que o controle da dor seja alta prioridade no sistema de saúde.” (KOPF, 2010, p. 8)

Reis et al (2017) alega que dor, principalmente a crônica, é considerada um dos maiores problemas de saúde pública em todo o mundo e está altamente associada a incapacidades e custos elevados. Os resultados clínicos de estudos anteriores sobre a educação da dor e estratégias de autocuidado variam de ruins a excelentes e incluem melhorias na intensidade da dor, cognição e desempenho físico, aumento dos limiares de dor, melhores resultados de exercícios terapêuticos e reduções na atividade cerebral generalizada.

Segundo Bushnell et al (2013) a dor é uma experiência sensorial e emocional complexa que pode variar amplamente entre as pessoas e até mesmo dentro de um indivíduo, dependendo do contexto e significado da dor e o estado psicológico da pessoa. Cognição e fatores emocionais têm uma importância surpreendentemente influente na percepção da dor. Estudos clínicos e experimentais mostram que até mesmo uma simples manipulação psicológica, como distração pode ter um efeito poderoso em nossa percepção de dor. Nosso estado emocional também tem uma enorme influência na dor, um estado emocional negativo aumenta a dor, enquanto um estado positivo reduz a dor.

Crombez et al (2012) expressa que dores agudas intermitentes, incluindo dor de cabeça, dor de estômago e dores musculoesqueléticas são sintomas somáticos comuns. Felizmente, a maioria dessas dores resolve rapidamente e as atividades diárias são facilmente retomadas. No entanto, para uma minoria das pessoas, a dor persiste e inicia um padrão de interferência nas atividades de vida diária. Abordagens biomédicas para doenças crônicas a dor frequentemente ignora fatores psicossociais e se concentra em supostas anormalidades estruturais ou biomédicas. No entanto, tais abordagens têm se mostrado insuficientes.

Segundo Bushnell et al (2013) evidências recentes mostram que a dor crônica pode levar a alterações anatômicas e funcionais, resultando não apenas em dor, mas também em alterações de cognição e afeto. Nas culturas orientais, o poder da mente para controlar o estado físico com o uso de práticas como meditação e ioga foi reconhecido durante séculos. Hoje, as pessoas do Oeste mundo começaram a adotar essas técnicas para reduzir estresse e controle da dor, e muitos sofredores de dor agora reconhecem os potenciais efeitos terapêuticos dos procedimentos da psicologia.

Domingues et al (2019) relata que a terapia manual e exercícios foram identificados na literatura como abordagens eficazes na deficiência, intensidade da dor, qualidade de vida percepção global, a curto e longo prazo em pacientes com dor cervical crônica inespecífica, quando aplicado seja como uma combinação ou isolado.

“A dor é o principal motivo para procurar ajuda médica. Assim, qualquer médico, enfermeiro ou outro profissional de saúde necessita conhecimentos básicos sobre a fisiopatologia da dor e deve ser capaz de usar, pelo menos, um simples tratamento de primeira linha. Ao contrário de \”tratamento especial da dor\”, que deve ser reservada para médicos especialistas com formação pós-graduada específica em síndromes dolorosas complexas, o conhecimento da \”gestão geral da dor\” é uma obrigação para todos os outros profissionais de saúde que devem estar aptos a tratar a maioria dos doentes com dor e síndromes dolorosas comuns.” (KOPF, 2010, p. 8)

Existem a evidências científicas que demonstram o tratamento fisioterapêutico em pacientes com dor crônica. Nesse contexto, o presente estudo investigou quais são as intervenções fisioterapêuticas utilizadas no tratamento de dor crônica.

METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão de literatura, utilizando artigos científicos em português e inglês, publicados entre os anos de 2011 a 2021. Foi pesquisado na bases de dados PEDro (Physiotherapy Evidence Database) no período de agosto a novembro de 2021. Utilizando a combinação dos seguintes descritores: dor crônica, tratamento fisioterapêutico, terapia manual, exercícios e seus correspondentes em inglês, estes descritores poderiam estar no título ou no resumo.

A busca dos artigos em resultou: 19 artigos no Pedro. Foram incluídos artigos que abordassem sobre as intervenções fisioterapêuticas no tratamento de dor crônica publicada no período de 2011 a 2021 e excluídos aqueles indisponíveis na íntegra, duplicatas e que não abordassem o tema propostos ou aqueles publicados antes do ano 2011. Seguindo os critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 7 artigos que contemplaram o desenho metodológico proposto.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na pesquisa de López et al, 2018 um total de 47 pacientes com dor cervical crônica não inespecífica (DCCI) foram divididos em três grupos: (1) terapia manual (TM) (grupo controle), (2) TM mais educação terapêutica do paciente (ETP) baseado em uma abordagem biocomportamental e (3) TM mais ETP com uma abordagem biocomportamental e exercício terapêutico (ET). O grupo 2 não foi mais eficaz do que o grupo controle para reduzir a intensidade da dor no pós-tratamento e em 4 meses de acompanhamento em pacientes com DCCI. No entanto, o grupo 1 obteve melhorias maiores do que o grupo de controle no que diz respeito à catastrofização da dor e à percepção de melhora clínica global. O grupo 3 foi mais eficaz do que o grupo controle em melhorar todos os resultados, exceto a catastrofização da dor em 4 meses no mesmo período de acompanhamento e foi mais eficaz do que o grupo 2 na redução da intensidade da dor. Esses achados sugerem que um tratamento de fisioterapia multimodal combinando ETP, TM E ET com base em uma abordagem biocomportamental deve ser considerado para pacientes com DCCI.

Ahmed et al, 2021 selecionou um total de 125 (80 homens e 45 mulheres) pacientes com dor lombar crônica inespecífica (DLCI) para seu estudo. Um método gerador de número aleatório foi usado para alocar pacientes para receber exercícios de estabilização dinâmica (EED) + músculo energia (ME) (n = 41), EDD isolado (n = 39) e fisioterapia convencional (n = 45). As intervenções foram administradas duas vezes por semana durante 12 semanas. As medidas de avaliação incluíram intensidade da dor, amplitude de movimento lombar (flexão e extensão), incapacidade funcional, autopercepção do estado de saúde, limitações nas atividades e restrições. Estes foram avaliados no início do estudo, no meio da intervenção em seis semanas, pós-intervenção em 12 semanas e acompanhamento de longo prazo em 24 semanas. Os dados deste estudo mostraram que o ME combinado com o EDD teve maiores benefícios terapêuticos em comparação com EED isolado ou fisioterapia convencional em desfechos biopsicossociais selecionados em pacientes com DLCI. Os resultados do estudo mostram que a combinação de ME com EED é seguro e tem efeitos benéficos no manejo de pacientes com DLCI.

Os resultados encontrados por Ghasabmahaleh et al, 2020 demonstraram que manipulação da coluna vertebral melhora os resultados da fisioterapia em um período de três meses para pacientes com radiculopatia lombar subaguda ou crônica. Pacientes (n = 44) com dor lombar unilateral com duração de mais de 4 semanas foram direcionados aleatoriamente para grupos de manipulação e controle. Os pontos avaliados foram primário foi a intensidade da dor lombar em uma escala visual analógica, pontuação no questionário de deficiência (Oswestry), e também foi medido as amplitudes de movimento da coluna vertebral. As avaliações foram realizado no início do estudo, imediatamente após a intervenção em três meses de acompanhamento. Todos os pacientes foram submetidos à fisioterapia.

Galan-martin et al, 2020 realizou seu estudo com em 12 centros de cuidados primários (CP). O grupo experimental (GE) executou um programa de educação em neurociência da dor (6 sessões, 10 h) e exercícios físicos em grupo com componentes lúdicos, de dupla tarefa e de promoção da socialização (18 sessões em 6 semanas, 18 h), e o grupo controle realizou os cuidados habituais de fisioterapia realizados em CP. A intervenção baseada em programa de educação em neurociência da dor e exercícios físicos em grupo com componentes lúdicos, de dupla tarefa e de promoção da socialização é mais eficaz em termos de melhoria da qualidade de vida, redução da dor, catastrofismo e cinesiofobia, além de gerar altos níveis de satisfação em comparação ao tratamento de fisioterapia usual em indivíduos com dor crônica na coluna em unidades de fisioterapia de cuidados primários.

Alkhawa e Alsham, 2019 através do seu estudou mostrou que mobilização com movimento (MCM) forneceu benefícios superiores em relação a uma simulação de MCM em termos de dor física local, função generalizada (caminhada), força muscular de flexão e extensão de joelho e ADM de flexão do joelho por pelo menos 2 dias em pacientes com OA de joelho. Quarenta pacientes adultos com OA de joelho grau II ou superior foram recrutados para receber tratamento com MCM ou simulação de MCM. As medidas incluíram o seguinte: uma escala visual analógica (EVA) para a dor, o teste de limiar de dor à pressão (LDP), o Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC), e o teste timed up and go (TUG). As medições foram feitas no início do estudo, imediatamente após intervenção e 2 dias depois.

O estudo de Savva et al, 2020 realizou a pesquisa com 66 pacientes com radiculopatia cervical (RC) que foram separados aleatoriamente em um grupo (n = 22) que recebeu tração cervical combinado com mobilização neural (TC + MN), um grupo (n = 22) que recebeu TC combinado com MN simulado (TC + NMS) e um grupo controle de lista de espera (GCL) (n = 22). O Índice de Incapacidade do Pescoço (IIP), a Escala Funcional Específica do Paciente (EFEP) e a Escala Numérica de Avaliação da Dor (ENAD) foram usadas para avaliar as diferenças entre os três grupos no início do estudo e na 4ª semana acompanhamento. No acompanhamento de 4 semanas, a TC em combinação com MN resultou em melhora desfechos em dor, função e incapacidade em pacientes com RC.

Bhaga et al, 2019 realizou uma pesquisa com trinta participantes (idade média: 55,3 ± 8,3 anos) com sintomas e diagnóstico radiográfico de osteoartrite do joelho foram randomizados em grupo placebo (n = 15) e grupo de intervenção (n = 15). O grupo de intervenção recebeu mobilização de Mulligan que resultaram em alívio relativo da dor após três séries de 10 repetições. Para o grupo placebo, a mão do terapeuta foi colocada sobre as superfícies articulares, simulando movimento, sem fornecer a força de deslizamento. A escala numérica de avaliação da dor (ENAD) e o teste timed up and go (TUG) foram utilizados como instrumentos de avaliação antes e depois da intervenção. As técnicas de Mulligan foram eficazes para melhorar a dor e mobilidade em indivíduos com osteoartrose de joelho. Os mecanismos subjacentes para os efeitos observados devem ser examinados mais detalhadamente, uma vez que os participantes relataram o alívio da dor após a simulação da mobilização também.

AnoAutorObjetivoTipo de EstudoResultados
2018LÓPEZ, I. et al.Determinar a eficácia da educação terapêutica do paciente (ETP) com base em uma abordagem biocomportamental combinada com terapia manual para reduzir a dor em pacientes com dor cervical crônica inespecífica (DCCI) em comparação com um programa de fisioterapia multimodal (PFM) incluindo (ETP) para reduzir a dor em pacientes com DCCI e um grupo controle.Ensaio clínico randomizadoO grupo que recebeu PFM foi mais eficaz do que o grupo recebeu ETP E TM e o grupo controle em termos de redução da intensidade da dor após 4 meses de tratamento, apenas grupo de PFM foi mais eficaz do que o grupo de controle.
2021AHMED, U. et al.Visa determinar os efeitos da combinação de exercício de estabilização dinâmica (EED) e músculo energia (ME) em desfechos biopsicossociais comparados com EED sozinho ou fisioterapia convencional no manejo de dor lombar crônica inespecífica (DLCI).Ensaio clínico randomizado duplo cegoO estudo mostrou que o ME combinado com o EED teve um benefício melhor em comparação com EED ou fisioterapia convencional em desfechos biopsicossociais em pacientes com DLCI. Resultados mostraram que a combinação de ME com EED é seguro e tem efeitos benéficos no manejo de pacientes com DLCI.
2020GHASABMAHALEH, S. et. al.Mensurar a eficácia da manipulação espinhal para o manejo de radiculopatia lombar não aguda.Ensaio clínico randomizadoA manipulação resultou em diminuição significativa da dor nas costas e nas pernas. Além disso, a manipulação mostrou resultados significativamente favoráveis no Oswestry.
2020GALAN-MARTIN, M. et. al.Verificar educação em dor neurocientífica e exercício terapêutico para pacientes com dor na coluna vertebral na atenção primária da fisioterapia espanhola.
Ensaio clínico randomizado pragmáticoO experimental o tratamento melhorou a qualidade de vida, catastrofismo, cinesiofobia, sensibilização central, deficiência, intensidade da dor e limiares de dor à pressão. As melhorias depois da intervenção foram mantidas após seis meses. O tratamento experimental gerou altos níveis de satisfação.
2019ALKHAWA, H; ALSHAMI, A.O objetivo foi investigar o efeito da mobilização com movimento (MCM) na função e na dor em pacientes com osteoartrite (OA) de joelho em comparação com MCM simulado.Ensaio clínico randomizado duplo cego: Comparado com MCM simulado, MCM resultou em maior melhora imediata na dor. MCM forneceu benefícios superiores sobre o falso MCM em termos de dor local e generalizada, função física (caminhada), força muscular de flexão e extensão do joelho e ADM de flexão do joelho por pelo menos 2 dias em OA de joelho.
2020SAVVA, C. et. al.Avaliar os efeitos da tração cervical (TC), com ou sem adição de mobilização neural (MN), na dor, função e deficiência em pacientes com radiculopatia cervical (RC).Ensaio clínico randomizadoForam encontradas diferenças estatisticamente e clinicamente significativas após 4 semanas de acompanhamento, onde TC em combinação com MN resultou em melhora da função e diminuição da dor e incapacidade em pacientes com RC.
2019BHAGAT, M. et. alExaminar os efeitos imediatos das técnicas de Mulligan em comparação com mobilização simulada através da escala numérica de avaliação da dor (ENAD) e o teste timed up and go (TUG) em indivíduos com osteoartrite de joelho.Ensaio clínico randomizadoDiferenças estatisticamente significativas foram identificadas entre os grupos pós-intervenção. As técnicas de Mulligan foram eficazes na melhora da dor e mobilidade funcional em indivíduos com osteoartrite de joelho. Os mecanismos subjacentes para os efeitos observados devem ser examinados mais detalhadamente, uma vez que os participantes relataram o alívio da dor após a simulação da mobilização.

CONCLUSÃO

O objetivo deste estudo foi descrever as intervenções fisioterapêuticas na abordagem em pacientes com dor crônica, de acordo com os achados é possível determinar uma gama de métodos e técnicas utilizadas em pacientes com dor crônica em condições bem distintas, intervenções que envolvam uma abordagem biopsicossocial, fornecem um efeito benéfico maior, sendo um método de diversas e diferentes condições. Note-se que a fisioterapia em si é um tratamento indispensável em pacientes com dor crônica.

REFERÊNCIAS

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